A Poesia pousa
no repouso de um corpo
na parede de um açude cheio
caça palavras
planta nome, bicho, gente
zunidos seridoenses
queda d’agua
molhada pela chuva
recém germinada
nasce
branca-parda-índia
mulher, mãe e pai de si.
Pedra de açude
20 Abril 2024Livre arbítrio
22 Março 2024Não parece
mas é a primeira vez que o vejo
e uma voz ressoa na sua fala
como um pedido e uma ordem
ao mesmo tempo
Eu não ouso questionar
o que aconteceu
disfarço o assombro da mensagem
que se confirma no sonho
que ele me conta
sem saber que uma voz
já me anunciava
toda família carrega filhos e antepassados
no tempo
serafins nos espiam atravessar o
agora
ele pode sumir
ou repetir
ou ficar
e dessa vez
talvez
eu possa querer.
Essência
10 Março 2024Flor é ser
quando possível
ser for.